Cuidar da saúde na primeira infância começa na gestação
A atenção à saúde nos primeiros anos de vida é essencial para garantir uma vida plena e saudável, na infância e no futuro
Cuidar da saúde na primeira infância começa na gestação
A atenção à saúde nos primeiros anos de vida é essencial para garantir uma vida plena e saudável, na infância e no futuro
O que significa?
Nos primeiros 1.000 dias de vida, ocorrem transformações fundamentais no cérebro de uma criança. É quando elas começam a andar, falar e interagir com o mundo ao seu redor. No entanto, sem um suporte de saúde adequado, esses importantes avanços podem estar em risco.
Por que é importante?
Priorizar as necessidades das crianças na primeira infância, logo nos seus primeiros anos de vida, tem impactos que podem durar a vida toda.
Por isso, é essencial melhorar o acesso e a qualidade dos serviços para gestantes, puérperas e crianças. Isso inclui consultas e exames pré-natais, apoio à amamentação, vacinação e o acompanhamento completo a partir da caderneta da criança. Cada um desses cuidados exerce uma influência significativa e contribui para o desenvolvimento saudável.
A adesão e a ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF) fortalecem a atenção básica no município, permitindo identificar problemas de saúde comuns e riscos à população, além de contribuir para a vigilância epidemiológica. Estudos comprovam que a ESF reduziu a mortalidade materna em 53,1% em oito anos.
Fonte: Impactos da Estratégia da Saúde da Família e desafios para o desenvolvimento infantil, Comitê Científico do Núcleo de Ciência Pela Infância, 2021.
Números
Como colocar em prática?
- Fortalecer e ampliar a Estratégia Saúde da Família
- Implementar as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), em especial as ações de vigilância do desenvolvimento previstas na Caderneta da Criança, com atualização periódica de seu conteúdo
- Garantir atenção primária em saúde (consultas de pré-natal e puericultura) com abordagem ampliada que considere a família, a gestante e a criança em sua integralidade (além de peso e altura, dimensões emocionais e desenvolvimento)
- Alimentar os sistemas de informação da saúde de forma contínua
- Orientar as famílias sobre a importância do desenvolvimento infantil, da prevenção de violências e promoção da parentalidade afetiva
- Atuar de forma integrada com ofertas da proteção social e de educação
- Habilitar profissionais para o atendimento a crianças com deficiência ou neurodivergentes
- Criar programas específicos para acolher crianças, gestantes e cuidadores vítimas de violência racial, incluindo educação antirracista aos profissionais da saúde